Trago hoje uma toalha bordada a Richelieu pela avó M.C., trabalho que requer muita paciência e mão segura.
Embora não sendo a mais simples técnica de bordar, não se pode considerar a mais difícil.
Logo que o bordado esteja todo contornado recorta-se o tecido excedente, o que deve ser feito com uma tesoura de bicos bem afiados (própria para bordados).
Se o pretender lavar na máquina é aconselhável meter o bordado num saquinho de pano (ou uma fronha de almofada) e não centrifugar. Ao retirar da máquina enrolar numa toalha turca para extrair a água e passar a ferro ainda húmido.
Esta toalha foi feita a partir do esquema publicado em Outubro de 1996, no nº7 da Revista ArteIdeias, num artigo dedicado à ilha Terceira - Açores.
Curiosidade: o poderoso Cardeal Richelieu da corte de Luís XIII de França emprestou o seu nome a este tipo de bordado, tendo sido a ele que se deveu a ordem de serem substituídas as luxuosas rendas que a França importava então da Itália, por bordados sobre linho.
Agradeço todos os comentários carinhosamente aqui deixados, e, na medida do possível irei retribuindo todas as visitinhas.
Feliz Páscoa!
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